(mistério trazido lá do Zumbi e misturado às minhas alucinações. se preferir, pule direto pro texto anterior. é mais interessante)
Antigamente perdia o chão. Agora perco o teto. Ando chão por demais. O teto anda longe, muito longe dos olhos dos meus dias. Como longe anda minha inspiração. Uma revolução anda se formando nas minhas vontades. A parte fálica quer se entregar ao todo messianismo da tulipa roxa. Posso imaginar tua cara de quem não sabe o que é isso. Também não sei. Sei que é mistério perseguido pelos homens. O que me faz pensar em uma profundidade afrodisíaca colorida de uva. Que gosto terá isso? Gosto de moulin rouge? Não quero levantar teses. Nem pensar em hipóteses. Penso em violinos no telhado. O som vazando pelo teto num convite à cama. Eu gueixa me entregando ao prazer de dar prazer. Mãos e bocas na avidez de ofertas e a calmaria na insubmissão. E o cálice se aprofundando na colheita do branco e seus prazeres. Desejos. Fuga desta realidade que achata as curvas da vida. Fica tudo tão linear que mais parece um stradivarius sem cordas pendurado na parede. Vou tomar banho. Depois navegar pelos nadas. Quem sabe hoje alcanço o teto. Ou me entrego de vez à vontade de tulipa roxa.
***
Beijo.
Antigamente perdia o chão. Agora perco o teto. Ando chão por demais. O teto anda longe, muito longe dos olhos dos meus dias. Como longe anda minha inspiração. Uma revolução anda se formando nas minhas vontades. A parte fálica quer se entregar ao todo messianismo da tulipa roxa. Posso imaginar tua cara de quem não sabe o que é isso. Também não sei. Sei que é mistério perseguido pelos homens. O que me faz pensar em uma profundidade afrodisíaca colorida de uva. Que gosto terá isso? Gosto de moulin rouge? Não quero levantar teses. Nem pensar em hipóteses. Penso em violinos no telhado. O som vazando pelo teto num convite à cama. Eu gueixa me entregando ao prazer de dar prazer. Mãos e bocas na avidez de ofertas e a calmaria na insubmissão. E o cálice se aprofundando na colheita do branco e seus prazeres. Desejos. Fuga desta realidade que achata as curvas da vida. Fica tudo tão linear que mais parece um stradivarius sem cordas pendurado na parede. Vou tomar banho. Depois navegar pelos nadas. Quem sabe hoje alcanço o teto. Ou me entrego de vez à vontade de tulipa roxa.
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Beijo.
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