(Texto para o concurso sobre o 1º Encontro de Blogueiros)
Onde é que ficam guardados os sonhos?
No tempo da delicadeza, quando eu ainda não tinha um metro de altura, achava que havia um baú onde os nossos desejos ficavam aguardando a mão de peter pan ou a varinha de condão de uma fada qualquer. Com os centímetros me alongando e a esperança mudando de cor, descobri que desejos embauzados não se realizam. Desesperei. Tanto que saí atropelando os sonhos. Quanto mais eu corria, mais eles aumentavam - não sei se por gulodice minha ou por piscianice. Um dia, por algum milagre insondável, achei a medida certa. Passei a desejar profundo, contabilizar realizações e multiplicar esperanças.
Há uns seis ou sete anos, com os amigos de muitos verbos e nenhuma carne, um desejo vem crescendo: juntar todos. E seriam tantos que teria que ser num campo de futebol. Bem grande. Tipo mineirão ou maracanã. E transformar o gramado numa puta festa. Olhar nos olhos aqueles que fizeram e fazem parte do meu cotidiano de escrevinhadora. Abraçar com braços e coração aqueles que trocam letras, esperanças e sentimentos na telinha. Admirar com olhos de carinho os tantos que me encantam com sua poesia, em verso ou prosa. E me apaixonar ainda mais pelo ser humano!
Sonhos que se sonha só, são sonhos que se sonha só, diria Raulzito. Acreditando em meu ídolo, passei aos sonhos que se sonha junto. E de tanto buscar este desejo, encontrei vários parceiros na vontade da realização. Alguns, completamente desconhecidos. Nestes, guardo todas as expectativas. Outros - companheiros de flores, espinhos e amores - a quem reservo mãos, braços, pernas e toda a falação que couber em dois dias. E o grande organizador deste sonho, este que buscou parcerias efetivas e fez de São Francisco do Sul nosso ponto de partida para outros e novos vôos.
Não haverá mineirão, nem maracanã, nem gramado alegremente pisado. Não será o sonho completo. Ainda faltará atravessar ares e atlânticos, sertões e todas as fronteiras que formam este grande país. Ainda ficarão faltando carinhos a serem trocados, mãos a serem unidas. Mas este será o primeiro passo. E haverá festa. Muita festa. A beleza natural de Santa Catarina emoldurando sorrisos. E as obras da parceira-irmã Beti Timm. E o ressurgimento da Loba em versos. E toda alegria que couber nesta expectativa que rouba imaginação e minutos do meu dia-a-dia.
E ainda me perguntam por que é importante participar deste encontro? Isso lá é pergunta que se faça a uma blogueira encantada com interação, letras e paixão? Vou em busca de voar pelo teto, óbvio! E que os telhados sejam feitos de violinos vazando sons sobre todos nós!
No tempo da delicadeza, quando eu ainda não tinha um metro de altura, achava que havia um baú onde os nossos desejos ficavam aguardando a mão de peter pan ou a varinha de condão de uma fada qualquer. Com os centímetros me alongando e a esperança mudando de cor, descobri que desejos embauzados não se realizam. Desesperei. Tanto que saí atropelando os sonhos. Quanto mais eu corria, mais eles aumentavam - não sei se por gulodice minha ou por piscianice. Um dia, por algum milagre insondável, achei a medida certa. Passei a desejar profundo, contabilizar realizações e multiplicar esperanças.
Há uns seis ou sete anos, com os amigos de muitos verbos e nenhuma carne, um desejo vem crescendo: juntar todos. E seriam tantos que teria que ser num campo de futebol. Bem grande. Tipo mineirão ou maracanã. E transformar o gramado numa puta festa. Olhar nos olhos aqueles que fizeram e fazem parte do meu cotidiano de escrevinhadora. Abraçar com braços e coração aqueles que trocam letras, esperanças e sentimentos na telinha. Admirar com olhos de carinho os tantos que me encantam com sua poesia, em verso ou prosa. E me apaixonar ainda mais pelo ser humano!
Sonhos que se sonha só, são sonhos que se sonha só, diria Raulzito. Acreditando em meu ídolo, passei aos sonhos que se sonha junto. E de tanto buscar este desejo, encontrei vários parceiros na vontade da realização. Alguns, completamente desconhecidos. Nestes, guardo todas as expectativas. Outros - companheiros de flores, espinhos e amores - a quem reservo mãos, braços, pernas e toda a falação que couber em dois dias. E o grande organizador deste sonho, este que buscou parcerias efetivas e fez de São Francisco do Sul nosso ponto de partida para outros e novos vôos.
Não haverá mineirão, nem maracanã, nem gramado alegremente pisado. Não será o sonho completo. Ainda faltará atravessar ares e atlânticos, sertões e todas as fronteiras que formam este grande país. Ainda ficarão faltando carinhos a serem trocados, mãos a serem unidas. Mas este será o primeiro passo. E haverá festa. Muita festa. A beleza natural de Santa Catarina emoldurando sorrisos. E as obras da parceira-irmã Beti Timm. E o ressurgimento da Loba em versos. E toda alegria que couber nesta expectativa que rouba imaginação e minutos do meu dia-a-dia.
E ainda me perguntam por que é importante participar deste encontro? Isso lá é pergunta que se faça a uma blogueira encantada com interação, letras e paixão? Vou em busca de voar pelo teto, óbvio! E que os telhados sejam feitos de violinos vazando sons sobre todos nós!
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Porque vou cuidar para continuar maravilhosamente saudável e muito gulosa e toda encantada, ficarei fora durante alguns dias. Mas sempre que possível, estarei por aqui, por ali, por acolá.
Um grande beijo a todos e ótimos dias.
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